quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Lei da Ficha Limpa

Joaquim Roriz acaba de ter seu registro de candidato (pelo PSC) ao Governo do DF negado, porque, como tantos políticos que se sabem culpados, renunciou ao mandato para não ser cassado por quebra de decoro parlamentar e, além disto, porque não pagou uma multa de cinco mil reais por propaganda antecipada. Todos nós sabemos o que decoro significa na realidade, são aqueles atos criminosos que os políticos cometem e diz-se que se conduziram de maneira não digna a um representante do povo. Lembremo-nos do mensalão, que virou apenas decoro. Coisa semelhante ocorreu no RS, onde a candidata Maria do Rosário também teve seu registro de candidata ao Senado negado, porque deve novecentos mil reais em contas não pagas de sua candidatura a prefeita da Cidade de Porto Alegre. Ela alega que a dívida é do partido (aqui o PT) e não dela e que não tem recursos pessoais para pagar, mas era ela, pela lei inclusive, a responsável pela administração da campanha. Mas e o que tem isto em relação à economia? Uma relação simples e direta. Se evitarmos que corruptos e maus administradores assumam cargos majoritários (governos) ou proporcionais (senadores, deputados e outros), estaremos reduzindo os gastos dos governos, todos eles, uma vez que os incapazes geram corrupção pela omissão e os capazes corruptos geram pela ação. Se retirarmos do mercado os políticos incapazes de fazer o bem para a sociedade, sobrará mais dinheiro dos impostos, estes podem ser reduzidos, sobrará, então, mais dinheiro no bolso do cidadão, este gastará mais, haverá mais produção, mais empregos, mais renda. Como vemos, a Lei da Ficha Limpa tem um impacto direto no processo econômico e no bem-estar da população.

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